Região de Leiria no período 2014-2020
LAGOA DA ERVEDEIRA faz parte do documento de suporte à candidatura submetida a 20 de maio de 2015, em resposta ao convite para apresentação de candidaturas n.º 03/2015, de 17de março de 2015
PACTO PARA O DESENVOLVIMENTO E COESÃO TERRITORIAL PARA A REGIÃO DE LEIRIA NO PERÍODO 2014 -2020
ID | 18. Lagoa da Ervedeira
Enquadramento Regulamentar:
Portaria n.º57-B/2015 de 27 de fevereiro, secção 17, artigo 114º, número 1, alínea b), subalínea i), ii),
iii) e vi):
b) Património Natural:
i) Criação e requalificação de infraestruturas de apoio à valorização e visitação de Áreas Classificadas, bem como outras áreas associadas à conservação de recursos naturais, incluindo sinalética, trilhos, estruturas de observação e de relação com a natureza, unidades de visitação e de apoio ao visitante, rotas temáticas, estruturas de informação, suportes de comunicação e divulgação;
ii) Organização de iniciativas de comunicação, informação e sensibilização associadas à proteção e
conservação da natureza;
iii) Programas e ações de desenvolvimento do turismo associado à natureza, incluindo conteúdos digitais, plataformas digitais e planos de marketing específicos, assentes nos recursos naturais e direcionados para o reforço da visibilidade, interna e externa, das Áreas Classificadas e da região, em articulação com a conservação desses recursos;
vi) Desenvolvimento de infraestruturas verdes, em meio urbano ou rural, incluindo o estabelecimento de corredores ecológicos, de forma a assegurar a proteção e, quando relevante, a reposição dos serviços dos ecossistemas, incluindo a fruição.
7 | Programa Regional de Proteção Ambiental
15
| Programa de Diversificação de Oferta Turística
NATUREZA E CARACTERÍSTICAS
A Lagoa da Ervedeira localiza-se junto da povoação da Ervedeira, no extremo norte do Concelho de Leiria, freguesia de Coimbrão, possuindo uma área de 44.5 ha. A sua formação deve-se à inserção da topografia da superfície com um aquífero livre, integrando-se num sistema dunar, entre as Matas Nacionais do Urso e do Pedrógão. A ocupação do solo atual compreende a agrícola (cuja fertilidade resultou das inundações periódicas proporcionadas pela lagoa no inverno, em tempos idos), a florestal pública de conservação, a florestal privada, com exploração de recursos cinegéticos e a recreativa, em toda a envolvente imediata ao espelho de água. Para este efeito, possui um conjunto de estruturas, equipamentos e mobiliário de apoio, mas o qual apresenta, à data atual, necessidade de reparação/manutenção. A sua localização garante, nos verões instáveis frequentes que ocorrem na região, uma alternativa mais abrigada à atividade balnear junto ao mar. É acessível pela Estrada Atlântica e sua ciclovia, que liga todo o litoral desde a Nazaré até à Figueira da Foz, numa extensão de cerca de 80 km, que atravessa 6 concelhos.
Compreende habitats e espécies protegidas de valor internacional.
Possui uma grande riqueza ecossistémica, paisagística e histórica e um grande potencial para o ecoturismo e atividades complementares socioeconómicas para as populações mais desfavorecidas desta região. A Lagoa está classificada como Biótopo Corine.
Linhas de ação do projeto:
Estudos sobre o funcionamento ecológico ehidrogeológico da Lagoa, conceção e implementação
de medidas e soluções conducentes à sua sustentabilidade (melhoria da qualidade da água,
combate à eutrofização e definição de usos, atividades e capacidades de carga);
- Reabilitação, readaptação e colmatação de mobiliário, sinalética e informação, equipamento recreativo e estruturas existentes;
- Criação de circuito de manutenção na envolvente à lagoa e ampliação e fecho (circular) do percurso pedonal e interpretativo;
- Alteração do traçado da estrada, com trajeto por detrás da Casa do Guarda, com vista à pedonalização da área de recreio principal;
- Reabilitação paisagística e ambiental da Lagoa e da sua envolvente e implementação das soluções resultantes do estudo;
- Reabilitação da antiga casa do guarda e respetiva autonomização energética através de painéis solares;
- Criação de uma zona balnear, a implementar caso este uso seja viabilizado pelo estudo (valor para 2 piscinas biológicas públicas flutuantes);
- Monitorização da água, solo e biodiversidade, capacitação e formação de trabalhadores da administração local para monitorizar, divulgação, comunicação e implementação de medidas de correção;
- Produção de material e ações de divulgação e informação, incluindo um Regulamento; Aquisição e instalação de equipamento de vigilância balnear, a implementar caso o uso balnear seja viabilizado pelo estudo;
- Implementação de um parque de campismo rural;
- Criação e requalificação de infraestruturas de apoio à valorização e visitação de Áreas Classificadas, bem como outras áreas associadas à conservação de recursos naturais, incluindo sinalética, trilhos, estruturas de observação e de relação com a natureza, unidades de visitação e de apoio ao visitante, rotas temáticas, estruturas de informação, suportes de comunicação e divulgação Ações de desenvolvimento do turismo associado à natureza;
- Informação e sensibilização associadas à proteção e conservação da natureza; Promover a adaptação às alterações climáticas e da prevenção e gestão de riscos; Proteção, reabilitação e valorização da Lagoa e da biodiversidade e promoção de sistemas de serviços ecológicos, a eficiência dos recursos e infraestruturas verdes
- Conservação, proteção, promoção e desenvolvimento do património natural e cultural; Apoio à regeneração física, económica e social das comunidades desfavorecidas em zona rural assim como promoção de emprego e atividades económicas complementares;
- Conservação, gestão, ordenamento e conhecimento da biodiversidade, dos ecossistemas e dos recursos geológicos. Resultados esperados: Preservação do Património Natural;
- Conhecer para preservar; Aumento de resiliência do território. Aumento da biodiversidade. Mitigação de riscos (poluição e segurança de bens e pessoas, nomeadamente prevenindo acidentes balneares graves);
- Aumento do consumo final bruto de energia associado a fontes de energia renováveis; Diversificar fontes de energia; autonomia energética do sítio;
- Aumento do número de serviços ecossistémicos e socioeconómicos prestados pelo espaço;
- Dotação do território com condições para a prática de ecoturismo;
- Exploração económica de novas ideias e criação de emprego; Aumento dos rendimentos e condições de vida da população rural da zona envolvente;
Fonte :https://www.cimregiaodeleiria.pt/files/Documemto_Final_Pacto_CIMRL_set2015.pdf
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